sexta-feira, 9 de abril de 2010

Paisagismo em Florianópolis - Portal Paisagismo

O que é o Portal Paisagismo?



O Portal Paisagismo é pioneiro no segmento de portais relacionados exclusivamente ao paisagismo no sul do Brasil. Foi desenvolvido para agregar e disponibilizar o maior número de informações sobre o segmento de paisagismo na internet.

O acesso, compartilhamento e troca de informações através do Portal é livre e faz com que os anunciantes tornem-se usuários destas informações.

No Portal os anunciantes e usuários poderão achar o que estão procurando, onde comprar e as principais ofertas dos anunciantes, além de encontrarem dicas e matérias escritas por renomados profissionais da área.

O Portal conta com recurso de Otimização dos Sistemas de Busca nos principais buscadores de internet.


Serviços oferecidos pelo Portal Paisagismo



* Portal exclusivo para o segmento de paisagismo;
* Espaços exclusivos para os anunciantes com micro-blog da empresa ou do profissional, produtos e serviços oferecidos, fotos, vídeos, ofertas, banner lateral e super banner;
* Recurso de Otimização dos Sistemas de Busca nos principais buscadores de internet;
* Campanhas de divulgação do Portal em eventos, feiras e veículos de mídia;
* Busca avançada de produtos específicos, serviços, profissionais e localidade.


Planos de assinatura do Portal Paisagismo



Você poderá contratar um dos planos abaixo além dos Adicionais que oferecemos para publicidade na página inicial do Portal em ANUNCIE.


Planos Micro-blog*

Free
Básico
Máster
Completo
Adicionais




* Micro-blog: espaço exclusivo para cada anunciante com história da empresa ou do profissional, logomarca, descrição dos serviços ou produtos oferecidos, fotos, vídeos e contatos.
** Plano Free: espaço de divulgação com nome, site, e-mail e telefones para contato com tempo limitado de 30 dias.



Plano Free

* Área em que aparece: em até 6 (seis) categorias no Encontre Fácil!;
* Conteúdo: micro-blog com história da empresa ou do profissional, descrição dos serviços ou produtos oferecidos, logomarca e contatos (nome da empresa/profissional, site, e-mail e telefones);
* Duração do plano: 30 (trinta) dias consecutivos no período de 1 (um) ano;
* Valor: anúncio gratuito.



Plano Básico

* Área em que aparece: em até 6 (seis) categorias no Encontre Fácil!;
* Conteúdo: micro-blog com história da empresa ou do profissional, descrição dos serviços ou produtos oferecidos, logomarca, fotos, vídeos e contatos (nome da empresa/profissional, site, e-mail e telefones);
* Duração do plano: anual;
* Valor: R$ 50,00/mês.



Plano Máster

* Área em que aparece: até 6 (seis) categorias no Encontre Fácil! e em Links patrocinados (coluna à direita da página inicial);
* Conteúdo: banner lateral na página inicial, micro-blog com história da empresa ou do profissional, descrição dos serviços ou produtos oferecidos, logomarca, fotos, vídeos e contatos (nome da empresa/profissional, site, e-mail e telefones);
* Duração do plano: anual;
* Valor: R$ 100,00/mês.



Plano Completo

* Área em que aparece: Mega Banner (área superior da página inicial), até 6 (seis) categorias no Encontre Fácil! e em Links patrocinados (coluna à direita da página inicial);
* Conteúdo: banner superior e banner lateral na página inicial, micro-blog com história da empresa ou do profissional, descrição dos serviços ou produtos oferecidos, logomarca, fotos, vídeos e contatos (nome da empresa/profissional, site, e-mail e telefones);
* Duração do plano: anual;
* Valor: R$ 200,00/mês.



Adicionais



Mega banner

* Área em que aparece: banner superior (página inicial) e até 6 (seis) categorias no Encontre Fácil!;
* Conteúdo: banner superior na página inicial, micro-blog com história da empresa ou do profissional, descrição dos serviços ou produtos oferecidos, logomarca, fotos, vídeos e contatos (nome da empresa/profissional, site, e-mail e telefones);
* Duração do plano: anual;
* Valor: R$ 150,00/mês.



Oferta

* Área em que aparece: Ofertas (página inicial e micro-blog);
* Conteúdo: foto, nome e valor do produto na página inicial e no micro-blog;
* Duração do plano: anual;
* Valor: R$ 10,00/oferta + valor do plano;
* As ofertas estão vinculadas a alguma categoria de Plano com exceção ao Plano Free;
* As ofertas poderão ser alteradas a cada 30 dias.

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www.portalpaisagismo.com.br

Hidrosense - Portal Paisagismo

A Hidrosense foi fundada em 2002 para o desenvolvimento de sensores de umidade para solo, baseado em patente da tecnologia Irrigás da EMBRAPA. Produzimos sensores de umidade para solo , chamados de sensores Irrigás, em versões simples e equipamentos sofisticados que podem fazer a automatização da irrigação pelo controle de umidade no solo. Também produzimos tensiômetros convencionais digitais, extratores de solução de solo, todos voltados ao uso em agricultura irrigada. Atualmente somos distribuidores exclusivos no Brasil do sistema de irrigação Blumat e comercializamos nosso produtos também pela nossa loja virtual, juntamente com ferramentas de poda e produtos relacionados a jardinagem.

A Empresa tem seu foco voltado ao desenvolvimento de equipamentos inovadores e que possuam características que atendam as necessidades do mercado, como facilidade de uso, robustez e custos atrativos.

Temos atualmente uma linha de equipamentos que fazem uso da tecnologia Irrigás, de sensores de umidade de solo, também chamados de tensiômetros a gás, para atender a diferentes aplicações em agricultura irrigada.

Nossos equipamentos da linha digital, por exemplo, são os únicos no mercado mundial a oferecer a medição de umidade (tensão de água) em substratos agrícolas, seja em vasos para produção de flores, seja em células de bandejas para o cultivo de mudas de hortaliças. Também são os únicos equipamentos controladores de irrigação inteligentes, onde a irrigação é automatizada, não por simples programadores horários, mas pela real necessidade de demanda de água das plantas.

Atualmente estamos expandindo nossa área de atuação, oferecendo ao mercado brasileiro um sistema de irrigação para pequenas áreas como floreiras, canteiros, vasos, etc., chamado Blumat. Importado da Áustria com exclusividade, este sistema de irrigação trabalha automaticamente, irrigando por gotejamento, sem uso de energia elétrica e oferecendo água para sua planta na medida exata que ela necessita.

Nossa missão é oferecer ao mercado soluções inovadoras que contribuam para a preservação do meio ambiente, através da sustentabilidade da atividade humana.


Produtos para controle de irrigação:

* Irrigás Básico: Monitoramento de umidade em pequenas hortas, vasos e jardins.
* Irrigás PRO com Leitor Portátil MPI-03: O Leitor Portátil MPI-03 é um equipamento compacto que faz a leitura pontual de qualquer quantidade de sensores Irrigás PRO instalados no solo.
* Linha digital: Controladores inteligentes de irrigação, também conhecidos como tensiômetros a gás digitais e estão disponíveis os modelos MDI-S para um ramal de leitura, o MDI-R para dois ramais e o MDI-M para quatro ramais
* Tensiômetro Digital: Tensiômetros são instrumentos utilizados para fazer a leitura da tensão da água no solo e são importantes ferramentas para orientar no manejo da irrigação (quando e quanto irrigar).
* Extratores de Solução: Auxilia na determinação de quando e quanto fertilizante deve ser aplicado.


Produtos de irrigação de vasos e jardins:

* Sensor Blumat: Irrigador automático de solo indicado para irrigação de pequenas áreas de jardim.
* Blumat Junior: Irrigador para vasos automático que repõe a exata quantidade de água que a planta necessita

Ferramentas LIMMAT de uso profissional:

* Serrotes de Poda
* Tesouras de Poda
* Afiadores
* Canivetes
* Facas
* Alciador
* Tesouras de duas mãos

Registradores eletrônicos de temperatura e umidade do ar, registradores de dados. Software gráfico incorporado.




Hidrosense Comércio de Sistemas para Irrigação

Rua São Caetano, 40 – Vila Pirapora – Jundiaí – SP - CEP:13207-612

Telefone: (11) 4586 6295

Celular: (11) 9616 5873

E-mail: blumat@hidrosense.com.br

Skype: Loja Hidrosense

Msn: loja.hidrosense@hotmail.com

Loja Virtual: loja.hidrosense.com.br

Site Oficial: www.hidrosense.com.br

Atendimento: Varejo e atacado

Mudança de estação

A cada três meses a estação muda, passamos do verão ao outono, do inverno para a primavera. Em alguns estados a diferença das estações só é sentida pela mudança no regime de chuvas e passamos da seca à chuva.

Damos pouca atenção a como estas mudanças de estação influenciam o jardim, como devemos nos preparar e preparar o jardim para estas mudanças. Cada estação tem as suas características e alguns cuidados não podem ser esquecidos. Na mudança do verão para o outono, precisaremos prever a troca das flores de época e principalmente os cuidados com as plantas de verão, que depois de ter alegrado nossos jardins com as cores da sua florada, agora precisam de uma boa adubação e de podas para poder recuperar o seu porte e revigorar depois do esforço feito.

Algumas plantas podem começar a ser podadas, uma boa dica é a de programar sempre as podas para o período depois da florada, as plantas estão se preparando para se recuperar de um verão intenso e uma poda ajudará a manter a forma e a proporção do jardim. Devemos lembrar que para cada tipo de planta existe um tipo de poda, as podas de final de verão, são podas menos intensas, para que a planta possa aproveitar ainda o final do calor e as chuvas de verão.

As chuvas intensas compactam o solo e utilizar chips ou mulching para formar uma boa cobertura do solo, ajuda a evitar a compactação intensa, o material que sobra das podas leves e dos cortes do gramado, pode ser utilizado depois de compostado para formar uma boa cobertura sobre os canteiros, este material será gradualmente incorporado ao solo e aumentará a sua fertilidade e melhorará muito a sua estrutura proporcionando plantas de raízes mais fortes e mais vigorosas.

A adubação deve merecer nossa atenção especial, as chuvas e o forte desenvolvimento das plantas no verão, faz que seja época de recuperar a fertilidade do solo, uma boa adubação para todo o jardim é recomendada e nos canteiros novos de flores de época é bom adubar de novo, para que o jardim no outono continue com a beleza desta estação.
Entre em contato com:
Jordi Castan
jordi@aboavista.com.br
Telefone: (47) 3432 5950

Sistema de filtragem para lagos ornamentais

O sistema de filtragem de um laguinho ornamental é indispensável para o sucesso do projeto. Não há forma de obtermos água limpa e cristalina com peixes saudáveis sem um sistema de filtragem compostos por equipamentos específicos e bem dimensionados para cada tamanho e tipo de lago.

Basicamente, o sistema de filtragem é composto por 3 equipamentos: Filtro Biológico, Filtro Ultravioleta e Bomba de circulação submersa. Estes componentes formam um sistema interligado que mantém o lago equilibrado e principalmente uma qualidade da água permanentemente cristalina.

O Filtro Biológico se desenvolveu muito nos últimos anos, e se tornou indispensável no processo de filtragem dos lagos ornamentais de pequeno e médio porte. Este filtro retém a sujeira visível, toda a matéria orgânica em suspensão no lago, através da suas esponjas especiais. Chamamos este filtro popularmente de filtro biológico, pois nele, há um estágio de filtragem e que a considero a mais importante. É o local onde se fixa a maior parte das bactérias nitrificantes (bactérias benéficas ao lago, que se alimentam de todo o resto de material orgânico, tornando água limpa e equilibrada). Dentro do filtro há uma mídia filtrante que podem ser pequenas bolinhas vazadas de plástico para oferecer maior área de fixação das bactérias, como pode ser também pequenos anéis de cerâmica ou vidro expandidos, bastante porosos. A última é a melhor e mais cara, os resultados são fantásticos. Neste filtro, podemos trabalhar ainda com carvão ativado, que remove o mau odor, mas não são em todos os projetos que o carvão ativado deve ser utilizado. Existem alguns modelos deste equipamento, os filtros que são pressurizados é a melhor opção. Jamais utilize filtro de piscina para os projetos de lagos ornamentais, é um erro grave. São produtos completamente diferentes.

Filtro Ultravioleta é um equipamento incrível. Nada mais é do que um equipamento que contém uma lâmpada ultravioleta por dentro, onde a água recebe uma radiação UV. Este filtro vai garantir água cristalina para o lago. A radiação UV elimina diretamente os microorganismos que dão origem a “água verde”. Possui ação esterilizadora, contra bactérias e protozoários possivelmente prejudiciais aos peixes, eliminando focos de doenças no lago. Já existem filtros biológicos com a lâmpada ultravioleta embutida.

A bomba de circulação submersa de água é o coração do lago. Bombeia a água para o filtro biológico e filtro ultravioleta. São bombas exclusivamente projetadas para lagos ornamentais, de alto desempenho e durabilidade, funciona submersa no lago, que oferece total ausência de ruídos. São usadas também para a ornamentação, na elaboração de cascatas e chafarizes. Vazões que variam de 2.000 litros/hora até 25.000 litros/hora. O uso de bombas de piscina não é uma boa idéia, elas não foram projetadas para funcionar 24 horas, consomem mais energia e fazem muito barulho.

O dimensionamento adequado do sistema para cada lago é fundamental. Leva-se em consideração o tamanho do lago, o local, quais e quantos animais o habitam e a até mesmo o tipo de ração oferecida. Com este sistema de filtragem, composto por estes 3 equipamentos, com certeza vai oferecer ótimos resultados, gerando satisfação do cliente e do responsável pelo projeto.

Até a próxima!
Entre em contato com:
Fernando Henrique T. Wunderlich
contato@aquabay.com.br
Telefone: (48) 3304 8594

Irrigação automatizada - Proflow - Portal Paisagismo - Florianópolis

Conceito do Sistema de Irrigação

Para o atendimento do Sistema de Irrigação utilizamos tecnologia desenvolvida por uma empresa norte-americana: "Hunter The Irrigation Innovators", fabricante de aspersores, controladores e válvulas elétricas.

Trata-se de um sistema que incorpora técnicas de irrigação totalmente automatizada e inovadora, sem possibilidades de promover quaisquer danos ou modificações das características plásticas do paisagismo da área a ser irrigada, não permitindo o desperdício com a irrigação de áreas desnecessárias tais como muros, calçadas, ruas, etc.

Possuímos aspersores para diversos tamanhos de áreas, desde canteiros até gramados extensos. Estes aspersores podem ser do tipo “S” (spray) , da marca Hunter . Os aspersores são do tipo POP-UP, escamoteável. Quando não estão em operação mantém-se abaixo do nível do gramado, não alterando assim a beleza do jardim. Os aspersores possuem regulagem de ângulo, não molhando, por esta razão, onde não é necessário.

O controlador eletrônico é equipamento que controla a hora de irrigar e o tempo que a irrigação deverá funcionar. Com isso será dispensada qualquer mão de obra adicional, bem como a presença ou supervisão de qualquer pessoa para sua viabilização.

Sensor de chuva tem a função de não permitir que o sistema irrigue quando está chovendo, controlando o nível de umidade e só liberando a irrigação após esta umidade entrar no nível de necessidade de rega.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Injeções para árvores e palmeiras, controle de pragas e doenças como brocas e fungos, também parte de nutrição.









1. Furar o tronco ou galho com a ajuda de uma furadeira, utilizando brocas para metal de 5,5 mm de diâmetro. A furação deve ter pelo menos uma profundidade de 5 cm ou 6 cm.

Em qualquer caso é necessário que a profundidade seja sempre maior que o comprimento do injetor. Convém realizar a furação em áreas de madeira saudável e ativa localizadas na parte baixa do tronco ou rama, aproximadamente a 40 cm do nível do solo.


2. Colocar o injetor até ajustar perfeitamente no furo. Para isso, basta empurrar com os dedos aplicando um leve golpe com um martelo. A cabeça cônica do injetor deve ficar separada da casca para um melhor ajuste do tubo elástico.

3. Cortar o extremo não dilatado da injeção para eliminar o fechamento metálico, pressionando previamente com os dedos por baixo do mesmo para evitar perda de líquido.


4. Conectar a injeção à cabeça do injetor e deixá-la pendurando até ser absorvida pela árvore.


5. Deixar que a árvore complete a absorção do produto. Ao finalizar este processo, retirar o injetor e o tubo elástico depois de ter sido absorvido o líquido para facilitar a cicatrização do furo.


Contato comercial.
Portal Paisagismo
48-7811-6377
id - 80*47968

www.portalpaisagismo.com.br

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Captação de Água de Chuva - Reciclagem de águas

Captação de Água de Chuva

Em vários países, esta é uma prática corriqueira até em grandes cidades onde as casas tem abastecimento público. Em algumas regiões da Austrália, o abastecimento publico já se tornou bem caro, devido a escassez, e várias residências optaram pela captação droveniente das chuvas.

A água de chuva não tem sais minerais, por isto devemos colocar algumas pedras no interior das caixas águas, os reservatórios tem que ter capacidade para armazenamento levando se em conta: índice pluviométricos mensal e necessidade de consumo diário.
Existem algumas técnicas simples para reter a sujeira que vem junto com as primeiras águas .
O telhado é o nosso captador de água, quanto maior, mais chuva pode-se captar, um telhado de 100 metros quadrados em um lugar que chove 1000mm de chuva por ano, poderemos captar 100.000 litros de água por ano; Veja a economia que você estará fazendo se tivesse que pagar por esta água.

É possível também utilizar essas técnicas em áreas urbanas e industriaizadas. Neste caso devemos colocar filtros adequados para filtrar poluentes.

Esta fonte de água não deve ser desprezada. Pense nisto.


Reciclagem de águas

Em alguns lugares, com populações carentes e sem informação, muitos dejetos são lançados diretamente nos córregos e rios. Sistemas como a fossa negra, muito comum, acabam poluindo os lençois freáticos e também as as nascentes.

Em Ubatuba, por exemplo, é muito comum a utilização desse sistema. Como chove muito, o lençol freático sobe e todas as fossas negras entram em comunicação e juntas poluem uma praia inteira e também o lençol freático. Esta água por pressão acaba subindo o morro e vai chegar na nascente que fornece água para várias pessoas.
Onde não encontramos água com facilidade (regiões desérticas), a reciclagem de água é uma alternativa muito boa. Existem sistemas de reciclagem ( filtros ) que podem fazer a água servida do sanitário se tornar potável!
Pudemos observar este sistema funcionando em uma fazenda de Permacultura na Austrália.
Para se reciclar a água, basta passar por uma série de filtros.

O que podemos usar como filtros:

Todo material super poroso, como por exemplo a brita (com seus poros, absorve bastante partículas), o carvão ativado tem mais poros que a brita e por isto é elemento filtrante mais eficiente.
Muita gente usa filtros em casa para tornar a água da rede pública mais potável. É isto que a prefeitura das cidades fazem com a água que todos consomem, captam água de rios poluídos e a tornam potável através de tratamentos químicos e filtros.
Se você reciclar 100 litros de água por 3 vezes, você ganhou 300litros de água.
Existem vários sistemas para revitalizar a água, alguns usam a oxigenação através de quedas d’agua, outros mais revolucionários, fazem a água circular em espirais em vários sentidos para adquirirem energia e com isto se vitalizam.
O aguapé ( planta aquática), é usado para ajudar a filtrar as águas, estas plantas são eficientes e tem crescimento e reprodução rápida , temos só que retirar o excessos de vez em quando ( com até 80% de eficiência)

O que é esgoto:

Esgoto é o termo usado pra caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos das águas, tais como doméstico, comercial, industrial, agrícola...
Os esgotos domésticos são uma parcela muito significativa dos esgotos sanitários, provêm principalmente, de residências, edificações públicas e comerciais que concentram aparelhos sanitários, lavanderias e cozinhas.
Apesar de variarem em função dos costumes e condições sócio econômico das populações, os esgotos domésticos têm características bem definidas.Resultado do uso feito pelo homem em função dos seus hábitos higiênicos e de suas necessidades fisiológicas.
Os esgotos domésticos se compõem basicamente de: águas de banho, urina, fezes, restos de comida, sabão, detergentes e águas de lavagem.
O cálculo para determinar a quantidade de esgoto produzido por habitante na região de São Paulo, varia aproximadamente de 90 a 210 litros/dia por pessoa.
Valores médios entre 130-170 litros de esgoto/dia por pessoa.

Composição:

Todo esgoto sanitário se compõe basicamente de 99,9% de água e 0,1% sólidos.
Sólidos orgânicos 70%(proteínas, carboidratos, gorduras) e sólidos inorgânicos 30%(areia,sais e metais).
A água em si nada mais é que um meio de transporte das inúmeras substâncias orgânicas e inorgânicas e microrganismos eliminados pelo homem diariamente.Os sólidos são responsáveis pela deterioração da qualidade do corpo da água.

Diferenças entre águas cinzas e águas negras:

O que é água cinza: são águas servidas que foram utilizadas para limpeza,(tanques,pias,chuveiros).
O que é água negra: são águas servidas que foram utilizadas nos vasos sanitários e contém coliformes fecais.

Porque devemos tratar as águas servidas:

  • Estamos cada vez mais consumindo grandes quantidades de águas para as nossas necessidades diárias e em contra partida estamos poluindo nossas fontes com os despejos de nossos esgotos deste mesmo uso.
  • Prevenir e reduzir a disseminação de doenças transmissíveis causadas pelos microrganismos patogênicos.

    organismos patogênicos encontrados nos esgotos domésticos:/ vírus hepatite, poliomielite, febre tifóide, cólera, disenteria amebiana, ascaridíase, esquistossomose, leptospirose e disenteria bacilar.

  • Preservar a fauna e a flora aquáticas.

Como podemos reciclar as águas servidas:

O processo de reciclagem é em certos aspectos bem simples, temos que criar uma alternância de ambientes com oxigênio e sem oxigênio.
Construir filtros com materiais porosos que irão limpar a água dos resíduos sólidos em suspensão, estes materiais porosos podem ter tamanhos diferentes para reter todos os tipos de sólidos em suspensão. A dimensão do filtro esta relacionada com a demanda de águas servidas.
Consociar com plantas aquáticas que irão ajudar na filtragem e limpeza da água.

Como funciona o processo:

O principal responsável pela decomposição de matéria orgânica é a bactéria, estes organismos unicelulares que podem se reproduzir em grande velocidade, a partir da matéria orgânica disponível.
A capacidade de sobreviver dentro de uma variedade de condições ambientais é uma característica da bactéria. Um grupo delas, as chamadas Aeróbicas, só vivem e se reproduzem em um meio que contém oxigênio molecular livre (atmosférico ou dissolvido na água).Outro grupo, as Anaeróbicas, não necessita, por sua vez de oxigênio livre e morrem quando estão em ambiente com oxigênio.
As bactérias decompõem as substâncias orgânicas complexas dos esgotos (carboidratos,proteínas e gorduras) em materiais solúveis.
Em condições anaeróbicas,ocorre o seguinte processo: a matéria orgânica sedimentável se acumula no fundo da lagoa, formando uma camada de lodo, que sofre um processo de digestão anaeróbica, as bactérias produzem substancias solúveis, utilizadas como alimento dentro do ecossistema e que podem ser convertidas em gases como o dióxido de carbono, metano, gás sulfídrico e amônia.
O ambiente filtrantes ( brita, areia, pedriscos e terra ) é responsável pela remoção de grande parte da matéria orgânica como as gorduras e sabão.
Quanto maior o numero de ambientes anaeróbicos e aeróbicos, maior será a eficiências do sistema de tratamento.

Sistema de reciclagem composto de filtros mistos e plantas aquáticas:

Como vimos acima temos que criar ambientes anaeróbicos e aeróbicos associados com materiais filtrantes e plantas .

Um sistema, destinado para a reciclagem das águas cinzas e negras se compõem desta forma:

  1. reservatório anaeróbico Séptico( um tanque com agua onde os dejetos irão sofrer ação das bactérias anaeróbicas e também separarmos as gorduras). Este filtro já é usado em várias cidades brasileiras, como as do litoral norte de São Paulo.
  2. reservatório aeróbico -Filtro Misto tanque de brita e terra, com plantas aquáticas ou arroz. Tem função de captar sólidos orgânicos grossos, as plantas ajudam a filtrar a água e a limpar as britas, a terra vai reter o sabão.
  3. reservatório anaeróbico com plantas( tanque com agua e plantas aquáticas), neste tanque colocamos no fundo, novamente britas e plantas aquáticas de superfície ( aguapés)
  4. reservatório aeróbico Filtro misto( filtro misto com areia, terra,brita e pedriscos e plantas aquáticas)
  5. reservatório anaeróbico Agua reciclada( tanque onde teremos a água para se reutilizada)

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Um reservatório contendo terra, areia grossa, pedrisco e brita, é um excelente filtro para reciclagem de águas cinzas e negras. Colocamos estes materiais em camadas de 10cm cada, por cima podemos plantar arroz, lirios e juncos.
Quanto mais camadas, melhor a eficiência do filtro, podemos separar as camadas filtrantes com camadas de casca de arroz.
O tamanho do filtro depende do volume de esgoto a ser lançado.
Os filtro misto com o tempo pode ficar saturado, temos duas opções para sua limpeza:

1-Retro lavagem, inserirmos agua com pressão na saída do filtro

2-Termos um filtro de reserva, se deixarmos de utilizar o filtro ele se auto limpara, este processo acorre porque a matéria orgânica morrerá e secará com a falta da água, com uma retro lavagem antes de seu uso, podemos fazer uma limpeza bem eficiente.


Sistema Circuito Fechado:

Consiste em captar as águas servidas cinzas do chuveiro e pias e passar por filtros de brita e lagoas de decantação, alternando ambientes com oxigênio e sem oxigênio, como descrevemos acima, a água retorna para ser reutilizada na casa como agua para limpeza
(tanques,pias, vaso sanitário e chuveiro)

Estes sistema para ser usado como água potável e necessário que aja processo de evaporação como meio de purificar a água, podemos ter uma estufa que faz a água evaporar.Usamos o sol como fonte de calor para evaporar a água.

Sistema experimental em Botucatu- SP:

Implantado na Fazenda Experimental Lageado (FCA/ UNESP), localizada no município de Botucatu, coordenadas de 22º55’S e 48º55’W, foi responsável pela coleta e tratamento do esgoto de uma colônia de funcionários, constituída por 12 casas e uma população de cerca de 53 pessoas.
Todo efluente gerado pela referida colônia é coletado através de uma rede hidráulica de tubos de PVC de 4", com aproximadamente 150 m de comprimento e conduzido para a estação de tratamento.

Estrutura do sistema de tratamento

Assim, todo efluente doméstico captado era conduzido primeiramente para 3 caixas de cimento amianto interligadas entre si, com capacidade de 1000 litros cada, e cuja finalidade era de reter ou promover a decantação do material poluente mais grosseiro existente na água de esgoto.
O tempo de residência do efluente nessa estruturas foi estimado em 6 horas, em função da descarga do esgoto.
Após passar por uma peneira, situada na última caixa de decantação, o esgoto era lançado em um repartidor de fluxo o qual era responsável pela distribuição da água, de maneira uniforme, para as caixas contendo pedra britada No 1 (figura ) e posteriormente para os leitos filtrantes que efetuavam as demais etapas do tratamento.
Como o experimento envolvia 4 tratamentos diferentes, foram implantadas 4 caixas de 1000 L cada, tendo-se em sua parte inferior composta por uma pequena camada de 10 cm de pedrisco, completada com pedra no 1, formando uma camada de aproximadamente 50 cm. Tais caixas tinham a função de efetuar uma pré-filtragem do efluente, com remoção significativa de parte do material sólido não retido pelas peneiras situadas no interior das caixas de decantação e à saída das mesmas.
O tempo de residência de em cada uma dessas estruturas, foi estimado como sendo de 10 horas, calculado em função da descarga de esgoto.
Fazendo parte das estruturas descritas, o efluente doméstico após passar pelos compartimentos com pedra, era conduzido para outras 4 caixas com leito filtrante, cuja capacidade era de 1000 litros cada e com tempo de residência estimado em mais de 10 horas condução do experimento . No decorrer do experimento o coast cross foi substituído naturalmente pelo capim arroz (Echinocloa cruz pavones ), cuja substituição apresentou maior eficiência na manutenção do valor da condutividade hidráulica saturada ( Ks ), em níveis desejados.
Outro fator que contribui para o funcionamento perfeito do sistema, é a qualidade da água despejada. Águas poluídas com químicas podem afetar os filtros.

Como fazer um filtro em casa.

Como descrevemos acima, podemos construir de várias maneiras um filtro para reciclarmos nossas águas cinzas, um modelo simples pode ser feito por nós mesmos.
Primeira providência que temos que tomar é separarmos as águas cinzas das águas negras.
Feito isto, podemos começar a construir nosso sistema de reciclagem de águas cinzas.
Temos que ter 3 reservatórios( podemos usar tambores de 200 litros comprados em ferro velho).

No primeiro fazemos uma entrada para água na borda de cima do reservatório, Para a saída, temos que criar um sistema sifão, que capta a água uns 60 cm abaixo do nível da água de entrada. Esta é a nossa caixa séptica que irá separar o grosso da gordura. Como a gordura bóia, o nossa captação de água vai estar submerso 60 cm abaixo no nível dos canos de entrada e saída de água.

No segundo reservatório, colocamos brita, areia e terra em camadas de 10 cm. Temos que deixar um bom espaço ( 40 cm) da borda de cima até a superfície do nosso leito filtrante ( brita, areia e terra) para o acumulo de água que pode ocorrer quando a demanda de água for maior que o tempo de filtragem.
A saída d água e feita pelo fundo do reservatório.
Podemos plantar arroz e plantas aquáticas como junco e lírio para ajudar na filtragem.

No terceiro reservatório, podemos criar um pequeno lago ornamental para o jardim. Temos que cavar um pequeno buraco de 1,5-2m de diâmetro e aproximadamente 50 cm de profundidade, Cobrimos a superfície deste buraco com lona plástica. Antes porem, temos que livrar a superfície de raízes ou pedras pontiagudas que possam furar o plástico. Colocar um pouco de areia pode ajudar nesta operação.
A seguir, colocamos um pouco de brita no fundo do lago com cuidado para não furar a lona plástica. Nestas britas colocamos plantas aquáticas de varias espécies tipo: lírios do brejo e juncos e aguapé.
E importante termos aguapés, eles são muito eficientes como filtros naturais.
Nas bordas podemos colocar terra e algumas pedras, e plantamos flores e plantas.
Se também pode colocar alguns peixes neste lago, os peixes comem matéria orgânica em suspensão na água.
Em uma das extremidade do lago podemos criar uma praia feita de areia e brita, nesta praia colocamos um cano ( ladrão de água) e conectamos com o terceiro reservatório que terá água reciclada para uso.
O primeiro reservatório deve ser colocado em local ventilado e tampado, o processo anaeróbico produz gases de mal cheiro.
Os aguapés se reproduzem rapidamente, de tempos em tempos , devemos retirar o excesso.
Pronto! Nosso sistema de águas cinzas esta criado, esta água já pode ser usada em limpeza , descarga de banheiro e irrigação do jardim.


Circulo de Bananeiras

As bananeiras gostam de solos bem úmidos e ricos em mateira orgânica, podemos utilizar a bananeira como nosso filtro natural.
O Sistema é bem simples, compreende em despejarmos as águas servidas da privada em uma fossa séptica ,e depois lança La em um buraco com britas e terra em cima, rodeado de Bananeiras e plantas que gostam de solo úmido, (o lírio é também um excelente filtro), elas irão aproveitar da água e os nutrientes do nosso banheiro, este sistema pode ser usado para irrigação das plantas do jardim e arvores .


Banheiro Composto (Termofílico)

Basicamente existem quatro formas de desfazer-nos de nossas fezes:

1. Podemos utilizar um sistema tradicional com um vaso sanitário e água (tipicamente potável), e a utilização de um sistema séptico que fará a decomposição dos resíduos;
2. Podemos juntar as fezes após cada defecada e aplicarmos diretamente sobre áreas plantadas, com o risco de contaminarmos a terra com certos microorganismos;
3. É possível decompô-la lentamente a uma temperatura menor de 37°C, caso em que os microorganismos são destruídos num período de meses ou anos.
4. Ou pode-se decompor a matéria rapidamente com o processo termofílico. Esse processo decompõe a matéria com altas temperaturas (entre 37°C e 70°C), assegurando que todos os patógenos sejam destruídos e a matéria seja transformada em húmus.

O risco de decompor fezes humanas e utilizá-las como adubo orgânico é transmitir ao solo e as plantas certos microorganismos, denominados patógenos. Os patógenos humanos se reproduzem dentro do sistema digestivo, numa temperatura de 37°, portanto estando presentes na matéria fecal. O corpo utiliza a temperatura do corpo como método de defesa contra os microorganismos. Elevando a temperatura, o corpo tenta destruir esses organismos, porém o processo pode demorar dias ou semanas. O composto seco cultiva microorganismos termofílicos (aqueles que só sobrevivem em temperaturas maiores de 40°). Ao se alimentar do material orgânico, os microorganismos liberam energia elevando a temperatura da matéria e nesse processo os patógenos humanos são destruídos. A destruição total de patógenos humanos é garantida com uma temperatura de 62° durante uma hora, ou 50° durante um dia, ou 46°durante uma semana. Menores temperaturas demoraram mais tempo. Temperaturas menores a 40° não garantem a eliminação de todos os patógenos.
Ao acabar a "comida" e a temperatura da matéria descer, novos micro e macroorganismos aproveitaram para se alimentar, sendo que as suas fezes produzem o húmus que será utilizável como adubo. Assim a energia solar completa seu ciclo e volta ao seu início dando vida a novos organismos que se nutrem do solo. Nesse processo, nenhum poluente terá sido produzido, e a pouca água utilizada não precisa ser necessariamente potável, e o mais importante é respeitarmos os ciclos naturais do sistema.

O húmus é qualquer material orgânico decomposto que forma a base da vida no solo. O húmus é ótimo para adubar o solo: ele mantém a umidade no solo e eleva a capacidade de absorção de água, proporciona nutrientes essenciais que são lentamente liberados ao solo, também contribui para arear o solo e contrabalanceia sua acidez e ajuda-o a absorver calor, e ainda apóia as populações microbióticas que o enriquecem. Um bom húmus tem uma proporção C/N de entre 25/1 e 35/1, que a relação de decomposição dos microorganismos. Se sobrar nitrogênio, esse é perdido em forma de gás amônia.


Como Fazer Um Composto Seco

O composto seco decompõe fezes humanas assim como lixo orgânico (excetuando poucas coisas como cascas de ovo, cabelos, ossos), papel (sem tintas tóxicas), e outros materiais degradáveis.
Para começar, construímos nosso vaso num balde de plástico de uns 20l (se possível, reciclado. O volume é variável mais tem que ser cômodo para transportar). No nosso banheiro seco teremos também uma pilha de serragem ou qualquer outro material orgânico (terra, folhas secas, etc.), que cubra a matéria após a defecação (a urina entra também na balde). Esse processo cumpre varias funções: absorve a umidade, elimina o cheiro, afasta moscas e outros bichos e ajuda a manter um balanceamento entre o carvão e o nitrogênio (C/N) ótimo para o composto, já que a urina tem um alto conteúdo de nitrogênio.
Quando o balde fica cheio, levamos para a nossa área de compostagem. Esta é uma solução simples, dividida em dois ou três câmaras, cada uma, com aproximadamente 1.5 x 1.5 x 1m de altura (ver desenho). Depositamos o conteúdo da balde numa das câmaras e cobrimos com folhagem (podem ser matos o folhas secas). Com as fezes podemos também agregar nosso lixo orgânico e papeis. A folhagem ajuda a oxigenar o composto, fator importante na decomposição da matéria já que sem oxigeno os microorganismos morrem. Uma compostagem com ar pode rapidamente alcançar 55° ou mais, atrapalhando o processo de decomposição. Lavamos a balde com água, e botamos a água na pilha, ajudando assim a manter a umidade do composto.

A matéria fecal é agregada numa pilha só até encher a câmara completamente. No processo, os organismos termfílicos irão decompondo a matéria à medida que vamos agregando-a. Uma vez decomposta a matéria se esfriará, portanto as capas inferiores de nossa pilha ficaram mais frias que as novas capas. No composto termofílico não é preciso mexer ou virar o composto como é feito com outros compostos. Ao estar continuamente agregando matéria e ao cobrí-la com folhagem asseguramos que a matéria seja decomposta. Ao virar o composto o que fazemos é juntar material já digerido com material não digerido ainda, esfriando o composto tudo e correndo o risco de não destruir alguns patógenos.
Ao completar uma das câmaras, começamos a encher a segunda, e deixamos a primeira para ser atacada por os próximos organismos que a viraram húmus. O ideal é deixá-la descansar por um ano, mais pode ser testada e utilizada enquanto o húmus estiver sendo preparado. Quando a segunda câmara ficar completa, removemos o adubo da primeira e começamos a botar nosso lixo orgânico, deixando a segunda sendo decomposta.
O composto seco termofílico é um dos processos mais simples de compostar, porém precisa de um manejo constante e responsável. Os patógenos humanos são perigosos, por conseguinte é importante medir as temperaturas do composto continuamente e conferir se o composto está "trabalhando".

Fonte: The Humanure Handbook - A Guide to Composting Human Manure - J.C.Jenkins

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Geração pelo vento ganha força em Santa Catarina Fonte: Diário Catarinense

Contrato de R$ 1,25 bilhão prevê 10 usinas eólicas em Bom Jardim da Serra e Água Doce

Foto: Divulgação

Foi assinado ontem, em Florianópolis, contrato de R$ 1,25 bilhão para construção de 10 usinas eólicas que formarão um dos maiores parques da América Latina. As usinas serão construídas nos municípios de Bom Jardim da Serra e Água Doce, na Serra Catarinense.

O contrato foi assinado pelo Governo do Estado, Caixa Econômica Federal e a multinacional argentina Impsa. As usinas terão capacidade de produzir 222 megawatt (MW) de potência energética.

Em Bom Jardim da Serra serão construídas quatro usinas que gerarão 93 MW com investimento no valor de R$ 513,31 milhões. Em Água Doce, serão produzidas 129 MW em seis usinas que receberão investimento total de R$ 738,27 milhões. Os novos parques irão gerar cerca de 6 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

– Um dos nossos eixos centrais nestes projetos é a criação de emprego de alto valor agregado, neste caso nas regiões de Bom Jardim e de Água Doce. Estamos com toda a força para começarmos as obras – afirma o presidente do Grupo Impsa no Brasil, Luis Pescarmona.

As negociações para o projeto se estenderam por mais de dois anos. A ideia inicial da empresa era se instalar no Nordeste. Em Santa Catarina, os dois projetos contarão com 148 aerogeradores que serão fabricados na unidade da empresa localizada em Pernambuco.

Este contrato de financiamento é o segundo grande projeto que a Caixa Econômica Federal financia em parceria com a Impsa. O contrato anterior foi um empréstimo de R$ 375 milhões para a construção de três centrais eólicas no Ceará com potência instalada de 100 MW.

Interessada no crescimento das energias renováveis no Brasil, a empresa anunciou investimento de R$ 220 milhões para os próximos três anos. A verba será utilizada na ampliação da planta de Pernambuco para fabricar turbinas para projetos hidrelétricos e incrementar a capacidade de produção. A ampliação vai gerar 1,5 mil empregos.

www.gonature.com.br

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Leilão de eólicas foi “sucesso absoluto”, afirma governo Fonte: Folha de São Paulo

Leilão de eólicas foi “sucesso absoluto”, afirma governo
Fonte: Folha de São Paulo


Foto: Divulgação

Preço médio oferecido pelos participantes, R$ 148,39, foi menor do que os mais de R$ 160 esperados pelo governo. Montante comercializado representa o triplo da capacidade instalada em operação hoje no país; são 71 projetos em 5 Estados

O primeiro leilão exclusivo para energia eólica, organizado ontem pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para aumentar a segurança do sistema elétrico nacional e reduzir custos, contratou um volume de energia próximo ao esperado pelo mercado, a um preço médio menor do que o esperado pelo governo -que, como comprador, considerou o pregão um "sucesso".

Foi comercializado o equivalente a 1.805 MW instalados, em 71 projetos em Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul. É o triplo da capacidade instalada em operação hoje (602 MW).

O leilão, que se estendeu por quase oito horas, foi bastante competitivo: registrou preço médio de R$ 148,39 por MWh, deságio de 21,5% sobre o teto inicial (R$ 189). O montante negociado será em torno de R$ 19,5 bilhões, por toda a vigência dos contratos -20 anos, a partir de julho de 2012.

"Hoje, podemos dizer que a fonte eólica efetivamente está tendo condições de entrar no mercado brasileiro, a partir do momento em que consegue apresentar preços que competem com a biomassa e outras fontes. Esse leilão é um sucesso absoluto, pela quantidade e pelos preços que tivemos", afirmou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse que esperava que o preço médio ficasse acima de R$ 160. "Foi surpreendente ver uma usina negociar a R$ 131/MWh [menor preço]", disse. Os valores comercializados ontem ficam bem abaixo do preço pago atualmente às eólicas (cerca de R$ 270, nos contratos do Proinfa, programa do governo de fontes renováveis). Nas hidrelétricas, por exemplo, esse valor varia de R$ 70 a R$ 100.

Zimmermann disse crer que a energia eólica já pode participar de pregões regulares, por ter alcançado um preço suficientemente competitivo para disputar com outras fontes. E ressaltou que o setor já tem as vantagens de ICMS reduzido (que deve ser prorrogado, em janeiro), de PIS/Cofins suspensos e, desde a
semana passada, de IPI zerado para aerogeradores. Segundo Mauricio Tolmasquim, da EPE, o leilão firma a energia a partir do vento como o complemento atraente, do ponto de vista econômico e ambiental, à hídrica.

Em nota, a ABEEólica, associação do setor, disse que o alto deságio "surpreendeu". Para ela, os investimentos que deverão ser realizados para viabilizar a geração da energia eólica comercializada no leilão de ontem serão de R$ 8 bilhões. Segundo a EPE, esse montante será maior: R$ 9,4 bilhões.

Entre as empresas vencedoras, a mais bem-sucedida foi a Renova Energia: sozinha, comercializou cerca de 17% do volume médio comprado. A companhia, com foco em energia alternativa, é formada pelo fundo InfraBrasil, administrado pelo Banco Real, e por outros dois empreendedores. "No final, acabaram prevalecendo os projetos mais competitivos, com maior fator de capacidade [o que é de fato gerado, a partir do potencial instalado] e maior escala", diz Vasco Barcellos, presidente da empresa.

Hubner disse que alguns projetos com alto fator de capacidade não conseguiram vender energia, o que aumenta a expectativa para os próximos leilões. "Esperamos que, com a escala, continue esse processo de otimização dos custos, de forma que a eólica venha a ter uma participação crescente na nossa matriz", disse Zimmermann. Hoje, é 0,53% do total.

Fonte; www.portalpaisagismo.com.br

Ceará é líder em energia eólica Fonte: O Estado de São Paulo

Ceará é líder em energia eólica
Fonte: O Estado de São Paulo


Foto: Divulgação

No Ceará, é forte o investimento em energia eólica. O Estado já é o maior produtor desse tipo de energia gerada pelos ventos no Brasil. Sozinho é capaz de produzir 577,93 MW, o que corresponde a 35,2% do total gerado em todo o País. O segundo maior produtor, o Rio Grande do Sul, gera 227,56 MW. E o terceiro,
Santa Catarina, 226,73 MW. O Nordeste desponta como principal região para produção de energia eólica e vários fabricantes de equipamentos estudam instalar-se na região.

A meta é que até o final deste ano, os cata-ventos instalados ao longo do litoral cearense atinjam 800 MW.

Dez parques eólicos já estão em funcionamento. Outros sete ainda se encontram em construção ou aguardam liberação da Justiça por queixas de moradores que temem o impacto ambiental. Parte desses parques está sendo instalada em áreas de dunas.

Dos 17 parques eólicos estarão em funcionamento no Ceará - 14 deles são do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) e três de programas anteriores.

De acordo com o coordenador de Energia e Comunicação da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Renato Walter Rolim Ribeiro, juntos, os parques eólicos representam uma economia anual de água em torno de 2,1 bilhões de metros cúbicos para o sistema energético do São Francisco, que abastece o Nordeste.

Os números comparativos constam de estudos feitos pela própria Seinfra sobre energias renováveis. Através dele, técnicos chegaram à seguinte conclusão: Além da economia, uma vez que a água poderá ser acumulada para outros fins que não o de apenas fazer funcionar as turbinas das hidrelétricas formadas a partir daquele rio, os parques eólicos cearenses evitarão, por ano, a emissão de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono. Emissão esta que seria provocada pela derrubada de árvores para a construção de hidrelétricas.

Renato Rolim argumenta que o Brasil, ao investir em parques eólicos, economiza cerca de R$ 163 milhões necessários para erguer as linhas de transmissão e outros R$ 336 milhões para investimentos em geração de energia elétrica convencional.

Entre as vantagens para a instalação de parques eólicos, Renato Rolim cita o aumento da quota das barragens, a redução no aquecimento global e suas consequências e, principalmente, a preservação do meio ambiente.

No entanto, existem dificuldades para a consolidação do setor eólico, tais como a compra de equipamentos; a inexistência de uma cadeia produtiva do segmento e de um programa de compra de energia gerada a partir de fonte eólica; o alto índice de nacionalização dos equipamentos exigidos pela legislação; bem como problemas de conexão com a rede básica e a de distribuição.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Ceará é líder em energia eólica Fonte: O Estado de São Paulo

Ceará é líder em energia eólica
Fonte: O Estado de São Paulo


Foto: Divulgação

No Ceará, é forte o investimento em energia eólica. O Estado já é o maior produtor desse tipo de energia gerada pelos ventos no Brasil. Sozinho é capaz de produzir 577,93 MW, o que corresponde a 35,2% do total gerado em todo o País. O segundo maior produtor, o Rio Grande do Sul, gera 227,56 MW. E o terceiro,
Santa Catarina, 226,73 MW. O Nordeste desponta como principal região para produção de energia eólica e vários fabricantes de equipamentos estudam instalar-se na região.

A meta é que até o final deste ano, os cata-ventos instalados ao longo do litoral cearense atinjam 800 MW.

Dez parques eólicos já estão em funcionamento. Outros sete ainda se encontram em construção ou aguardam liberação da Justiça por queixas de moradores que temem o impacto ambiental. Parte desses parques está sendo instalada em áreas de dunas.

Dos 17 parques eólicos estarão em funcionamento no Ceará - 14 deles são do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) e três de programas anteriores.

De acordo com o coordenador de Energia e Comunicação da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Renato Walter Rolim Ribeiro, juntos, os parques eólicos representam uma economia anual de água em torno de 2,1 bilhões de metros cúbicos para o sistema energético do São Francisco, que abastece o Nordeste.

Os números comparativos constam de estudos feitos pela própria Seinfra sobre energias renováveis. Através dele, técnicos chegaram à seguinte conclusão: Além da economia, uma vez que a água poderá ser acumulada para outros fins que não o de apenas fazer funcionar as turbinas das hidrelétricas formadas a partir daquele rio, os parques eólicos cearenses evitarão, por ano, a emissão de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono. Emissão esta que seria provocada pela derrubada de árvores para a construção de hidrelétricas.

Renato Rolim argumenta que o Brasil, ao investir em parques eólicos, economiza cerca de R$ 163 milhões necessários para erguer as linhas de transmissão e outros R$ 336 milhões para investimentos em geração de energia elétrica convencional.

Entre as vantagens para a instalação de parques eólicos, Renato Rolim cita o aumento da quota das barragens, a redução no aquecimento global e suas consequências e, principalmente, a preservação do meio ambiente.

No entanto, existem dificuldades para a consolidação do setor eólico, tais como a compra de equipamentos; a inexistência de uma cadeia produtiva do segmento e de um programa de compra de energia gerada a partir de fonte eólica; o alto índice de nacionalização dos equipamentos exigidos pela legislação; bem como problemas de conexão com a rede básica e a de distribuição.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Estudo prevê que preço da energia fotovoltaica cairá 60% até 2020

Estudo prevê que preço da energia fotovoltaica cairá 60% até 2020
Fonte: Jornal da Energia


Foto: Divulgação

A Associação Europeia da Indústria Fotolvaica (EPIA) apresentou na última semana, em Madrid, o estudo "Cenários para 2020", que analisa as possibilidades de crescimento da energia solar fotovoltaica para que, até a data, a fonte ajude a reduzir as emissões de CO2 do continente em 20% na comparação com 1990. Segundo o secretário geral da associação, Adel El Gammal, o preço da energia gerada por painéis fotovoltaicos deve cair em 60% até 2020.

De acordo com a análise de El Gammal, "a única limitação da fotovoltaica é o preço". Segundo ele, a fonte será competitiva em um ou dois anos, mesmo sem subsídios estatais. O secretário calcula que o preço da eletricidade na Europa deve crescer cerca de 2% ao ano, enquanto o custo da energia fotovoltaica cairá 8% por ano. O estudo da associação aponta que, em algumas regiões, a fonte poderá ser competitiva já em 2010.

O documento aponta três cenários possíveis. O primeiro afirma que, sem incentivo nenhum, a participação da energia fotovoltaica na matriz pode crescer 4% até 2020. Em um cenário mais otimista, de crescimento acelerado, essa alta seria de até 6% enquanto, com incentivos à fonte, poderia ser de 12%.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011 Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011
Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia


Foto: Divulgação

Os consumidores residenciais de energia elétrica poderão virar credores das distribuidoras a partir de 2011. Para isso, eles terão que produzir sua própria energia – utilizando painéis solares ou mini-turbinas eólicas, por exemplo – e vender o excedente para a rede. Este modelo de geração de energia vem sendo amplamente utilizado em países europeus e deve chegar por aqui em breve.

As usinas poderão ter até 50kW de capacidade instalada. Os custos de implantação e de conexão à rede de distribuição serão arcados pelos próprios consumidores interessados. As microcentrais de geração distribuída estarão isentas do pagamento de tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica.

A obrigação de comprar toda a energia inserida na rede provenientes deste tipo de centrais de consta no relatório do projeto de lei 630/03 aprovado no dia 21 de outubro pela Comissão Especial de Energias Renováveis da Câmara dos Deputados. “Todas as concessionárias estarão obrigadas a adquirir, a partir de 2011, toda a energia elétrica injetada na rede de distribuição por microcentrais de geração distribuída que utilizem, exclusivamente, fontes alternativas renováveis”, diz trecho da nova lei. A matéria segue para análise de uma nova comissão que será criada no Senado.

A expectativa dos parlamentares é que a lei, considerada o marco regulatório para as energias alternativas no Brasil, seja votada antes da reunião de Copenhague (DIN), que será realizada em dezembro e deverá estabelecer metas de redução de emissões para todos os países do mundo. “O Senado sabe que o tema tem forte apelo. Mas com essa história do pré-sal, pode ser que a votação atrase”, disse o relator do PL, deputado Fernando Ferro (PT-PE), ao Jornal da Energia.

Ainda de acordo com o texto do projeto, o valor a ser pago pela energia adquirida pelas distribuidoras terá como piso a tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor final referente aos doze meses anteriores. A distribuidora, então, repassará o custo da compra da energia a todos seus consumidores, excluindo aqueles enquadrados na classe baixa renda.

Outro ponto importante do projeto de lei é a criação da obrigação de contratações anuais durante uma década de 200MW de eólicas, 200MW de usinas a biomassa e 200MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No total, depois de 10 anos, serão cerca de 6 mil MW inseridos na matriz elétrica brasileira, número próximo à potência instalada das hidrelétricas do rio Madeira, Jirau (3.450MW) e Santo Antõnio (3.150MW).

O texto da lei ainda obriga as empresas geradoras que tenham participação acionária da União, como a Chesf, Furnas, Eletrosul, por exemplo, a contratarem todo ano 100MW médios provenientes de fontes alternativas.

Os deputados ainda incluíram no projeto uma norma que obriga todas as distribuidoras de energia elétrica do País a realizar chamadas públicas, pelo menos uma vez ao ano, para contratar energia de usinas com capacidade maior de 50kW e menor que 1MW.

O deputado Ferro espera que os mecanismos de promoção instituídos no projeto de lei permitam que as energias renováveis correspondam com cerca de 15% da matriz brasileira daqui a 10 anos.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011 Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011
Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia


Foto: Divulgação

Os consumidores residenciais de energia elétrica poderão virar credores das distribuidoras a partir de 2011. Para isso, eles terão que produzir sua própria energia – utilizando painéis solares ou mini-turbinas eólicas, por exemplo – e vender o excedente para a rede. Este modelo de geração de energia vem sendo amplamente utilizado em países europeus e deve chegar por aqui em breve.

As usinas poderão ter até 50kW de capacidade instalada. Os custos de implantação e de conexão à rede de distribuição serão arcados pelos próprios consumidores interessados. As microcentrais de geração distribuída estarão isentas do pagamento de tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica.

A obrigação de comprar toda a energia inserida na rede provenientes deste tipo de centrais de consta no relatório do projeto de lei 630/03 aprovado no dia 21 de outubro pela Comissão Especial de Energias Renováveis da Câmara dos Deputados. “Todas as concessionárias estarão obrigadas a adquirir, a partir de 2011, toda a energia elétrica injetada na rede de distribuição por microcentrais de geração distribuída que utilizem, exclusivamente, fontes alternativas renováveis”, diz trecho da nova lei. A matéria segue para análise de uma nova comissão que será criada no Senado.

A expectativa dos parlamentares é que a lei, considerada o marco regulatório para as energias alternativas no Brasil, seja votada antes da reunião de Copenhague (DIN), que será realizada em dezembro e deverá estabelecer metas de redução de emissões para todos os países do mundo. “O Senado sabe que o tema tem forte apelo. Mas com essa história do pré-sal, pode ser que a votação atrase”, disse o relator do PL, deputado Fernando Ferro (PT-PE), ao Jornal da Energia.

Ainda de acordo com o texto do projeto, o valor a ser pago pela energia adquirida pelas distribuidoras terá como piso a tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor final referente aos doze meses anteriores. A distribuidora, então, repassará o custo da compra da energia a todos seus consumidores, excluindo aqueles enquadrados na classe baixa renda.

Outro ponto importante do projeto de lei é a criação da obrigação de contratações anuais durante uma década de 200MW de eólicas, 200MW de usinas a biomassa e 200MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No total, depois de 10 anos, serão cerca de 6 mil MW inseridos na matriz elétrica brasileira, número próximo à potência instalada das hidrelétricas do rio Madeira, Jirau (3.450MW) e Santo Antõnio (3.150MW).

O texto da lei ainda obriga as empresas geradoras que tenham participação acionária da União, como a Chesf, Furnas, Eletrosul, por exemplo, a contratarem todo ano 100MW médios provenientes de fontes alternativas.

Os deputados ainda incluíram no projeto uma norma que obriga todas as distribuidoras de energia elétrica do País a realizar chamadas públicas, pelo menos uma vez ao ano, para contratar energia de usinas com capacidade maior de 50kW e menor que 1MW.

O deputado Ferro espera que os mecanismos de promoção instituídos no projeto de lei permitam que as energias renováveis correspondam com cerca de 15% da matriz brasileira daqui a 10 anos.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade
Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias


Foto: Divulgação

Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita.

São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.

"São menores, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.

O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.

Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito
elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes
às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.

"Portugal é um dos países com legalização relativa à microprodução doméstica. Se o preço dos aerogeradores forem acessíveis, as famílias podem tornar-se produtoras de electricidade e, dependendo da eficiência do vento, podem nunca mais pagar nenhuma conta de electricidade", explica Ana Estanqueiro.

Mas quanto custa, afinal, um aparelho destes? O Turban, que ainda não está à venda - Ana Estanqueiro diz que existem cinco empresas interessadas no projecto do LNEG que o deverão comercializar em 2010 - tem um preço de protótipo de 7 mil euros, com uma potência de 2,5 kilowatts.

José Fernandes, da empresa Renováveis Minho diz que o aerogerador mais barato que vende custa mil euros e tem uma potência de 200 watts. Alerta ainda para a localização dos mesmos: "Deve ser colocado a altitudes superiores a 800 metros, onde a média de ventos é superior. Também convém não ter obstáculos como árvores à frente", sublinha.

Quem não parece descontente com o seu aerogerador é José Sócrates: "Colocamos um Turban no jardim da casa de São Bento [em Novembro de 2007] e até agora tem funcionado sem problemas", conta Ana Estanqueiro. "Como este projecto foi financiado pela Agência de Inovação, o primeiro-ministro quis instalar um na sua habitação", acrescenta. Segundo os cálculos do LNEG, o Turban tem uma eficiência que faz com que fique pago, na pior das hipóteses e com uma instalação em local correcto, em seis a sete anos. Se a sua zona for ventosa, então este período pode baixar para quatro anos.

Outra forma de rentabilizar o investimento, mesmo em dias sem vento, é instalar uma sistema híbrido, eólica mais solar. "Assim aproveita o sol mais próprio do Verão e no Inverno a energia passa a ser recolhida apenas pelo vento. "As zona de Trás-os-Montes, costa alentejana, oeste e algarvia são as melhores zonas para híbridos", conclui.

fonte ; www.ventosdaesperanca.com.br

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade
Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias


Foto: Divulgação

Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita.

São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.

"São menores, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.

O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.

Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito
elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes
às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.

"Portugal é um dos países com legalização relativa à microprodução doméstica. Se o preço dos aerogeradores forem acessíveis, as famílias podem tornar-se produtoras de electricidade e, dependendo da eficiência do vento, podem nunca mais pagar nenhuma conta de electricidade", explica Ana Estanqueiro.

Mas quanto custa, afinal, um aparelho destes? O Turban, que ainda não está à venda - Ana Estanqueiro diz que existem cinco empresas interessadas no projecto do LNEG que o deverão comercializar em 2010 - tem um preço de protótipo de 7 mil euros, com uma potência de 2,5 kilowatts.

José Fernandes, da empresa Renováveis Minho diz que o aerogerador mais barato que vende custa mil euros e tem uma potência de 200 watts. Alerta ainda para a localização dos mesmos: "Deve ser colocado a altitudes superiores a 800 metros, onde a média de ventos é superior. Também convém não ter obstáculos como árvores à frente", sublinha.

Quem não parece descontente com o seu aerogerador é José Sócrates: "Colocamos um Turban no jardim da casa de São Bento [em Novembro de 2007] e até agora tem funcionado sem problemas", conta Ana Estanqueiro. "Como este projecto foi financiado pela Agência de Inovação, o primeiro-ministro quis instalar um na sua habitação", acrescenta. Segundo os cálculos do LNEG, o Turban tem uma eficiência que faz com que fique pago, na pior das hipóteses e com uma instalação em local correcto, em seis a sete anos. Se a sua zona for ventosa, então este período pode baixar para quatro anos.

Outra forma de rentabilizar o investimento, mesmo em dias sem vento, é instalar uma sistema híbrido, eólica mais solar. "Assim aproveita o sol mais próprio do Verão e no Inverno a energia passa a ser recolhida apenas pelo vento. "As zona de Trás-os-Montes, costa alentejana, oeste e algarvia são as melhores zonas para híbridos", conclui.

fonte ; www.ventosdaesperanca.com.br