sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Geração pelo vento ganha força em Santa Catarina Fonte: Diário Catarinense

Contrato de R$ 1,25 bilhão prevê 10 usinas eólicas em Bom Jardim da Serra e Água Doce

Foto: Divulgação

Foi assinado ontem, em Florianópolis, contrato de R$ 1,25 bilhão para construção de 10 usinas eólicas que formarão um dos maiores parques da América Latina. As usinas serão construídas nos municípios de Bom Jardim da Serra e Água Doce, na Serra Catarinense.

O contrato foi assinado pelo Governo do Estado, Caixa Econômica Federal e a multinacional argentina Impsa. As usinas terão capacidade de produzir 222 megawatt (MW) de potência energética.

Em Bom Jardim da Serra serão construídas quatro usinas que gerarão 93 MW com investimento no valor de R$ 513,31 milhões. Em Água Doce, serão produzidas 129 MW em seis usinas que receberão investimento total de R$ 738,27 milhões. Os novos parques irão gerar cerca de 6 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

– Um dos nossos eixos centrais nestes projetos é a criação de emprego de alto valor agregado, neste caso nas regiões de Bom Jardim e de Água Doce. Estamos com toda a força para começarmos as obras – afirma o presidente do Grupo Impsa no Brasil, Luis Pescarmona.

As negociações para o projeto se estenderam por mais de dois anos. A ideia inicial da empresa era se instalar no Nordeste. Em Santa Catarina, os dois projetos contarão com 148 aerogeradores que serão fabricados na unidade da empresa localizada em Pernambuco.

Este contrato de financiamento é o segundo grande projeto que a Caixa Econômica Federal financia em parceria com a Impsa. O contrato anterior foi um empréstimo de R$ 375 milhões para a construção de três centrais eólicas no Ceará com potência instalada de 100 MW.

Interessada no crescimento das energias renováveis no Brasil, a empresa anunciou investimento de R$ 220 milhões para os próximos três anos. A verba será utilizada na ampliação da planta de Pernambuco para fabricar turbinas para projetos hidrelétricos e incrementar a capacidade de produção. A ampliação vai gerar 1,5 mil empregos.

www.gonature.com.br

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Leilão de eólicas foi “sucesso absoluto”, afirma governo Fonte: Folha de São Paulo

Leilão de eólicas foi “sucesso absoluto”, afirma governo
Fonte: Folha de São Paulo


Foto: Divulgação

Preço médio oferecido pelos participantes, R$ 148,39, foi menor do que os mais de R$ 160 esperados pelo governo. Montante comercializado representa o triplo da capacidade instalada em operação hoje no país; são 71 projetos em 5 Estados

O primeiro leilão exclusivo para energia eólica, organizado ontem pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para aumentar a segurança do sistema elétrico nacional e reduzir custos, contratou um volume de energia próximo ao esperado pelo mercado, a um preço médio menor do que o esperado pelo governo -que, como comprador, considerou o pregão um "sucesso".

Foi comercializado o equivalente a 1.805 MW instalados, em 71 projetos em Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul. É o triplo da capacidade instalada em operação hoje (602 MW).

O leilão, que se estendeu por quase oito horas, foi bastante competitivo: registrou preço médio de R$ 148,39 por MWh, deságio de 21,5% sobre o teto inicial (R$ 189). O montante negociado será em torno de R$ 19,5 bilhões, por toda a vigência dos contratos -20 anos, a partir de julho de 2012.

"Hoje, podemos dizer que a fonte eólica efetivamente está tendo condições de entrar no mercado brasileiro, a partir do momento em que consegue apresentar preços que competem com a biomassa e outras fontes. Esse leilão é um sucesso absoluto, pela quantidade e pelos preços que tivemos", afirmou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse que esperava que o preço médio ficasse acima de R$ 160. "Foi surpreendente ver uma usina negociar a R$ 131/MWh [menor preço]", disse. Os valores comercializados ontem ficam bem abaixo do preço pago atualmente às eólicas (cerca de R$ 270, nos contratos do Proinfa, programa do governo de fontes renováveis). Nas hidrelétricas, por exemplo, esse valor varia de R$ 70 a R$ 100.

Zimmermann disse crer que a energia eólica já pode participar de pregões regulares, por ter alcançado um preço suficientemente competitivo para disputar com outras fontes. E ressaltou que o setor já tem as vantagens de ICMS reduzido (que deve ser prorrogado, em janeiro), de PIS/Cofins suspensos e, desde a
semana passada, de IPI zerado para aerogeradores. Segundo Mauricio Tolmasquim, da EPE, o leilão firma a energia a partir do vento como o complemento atraente, do ponto de vista econômico e ambiental, à hídrica.

Em nota, a ABEEólica, associação do setor, disse que o alto deságio "surpreendeu". Para ela, os investimentos que deverão ser realizados para viabilizar a geração da energia eólica comercializada no leilão de ontem serão de R$ 8 bilhões. Segundo a EPE, esse montante será maior: R$ 9,4 bilhões.

Entre as empresas vencedoras, a mais bem-sucedida foi a Renova Energia: sozinha, comercializou cerca de 17% do volume médio comprado. A companhia, com foco em energia alternativa, é formada pelo fundo InfraBrasil, administrado pelo Banco Real, e por outros dois empreendedores. "No final, acabaram prevalecendo os projetos mais competitivos, com maior fator de capacidade [o que é de fato gerado, a partir do potencial instalado] e maior escala", diz Vasco Barcellos, presidente da empresa.

Hubner disse que alguns projetos com alto fator de capacidade não conseguiram vender energia, o que aumenta a expectativa para os próximos leilões. "Esperamos que, com a escala, continue esse processo de otimização dos custos, de forma que a eólica venha a ter uma participação crescente na nossa matriz", disse Zimmermann. Hoje, é 0,53% do total.

Fonte; www.portalpaisagismo.com.br

Ceará é líder em energia eólica Fonte: O Estado de São Paulo

Ceará é líder em energia eólica
Fonte: O Estado de São Paulo


Foto: Divulgação

No Ceará, é forte o investimento em energia eólica. O Estado já é o maior produtor desse tipo de energia gerada pelos ventos no Brasil. Sozinho é capaz de produzir 577,93 MW, o que corresponde a 35,2% do total gerado em todo o País. O segundo maior produtor, o Rio Grande do Sul, gera 227,56 MW. E o terceiro,
Santa Catarina, 226,73 MW. O Nordeste desponta como principal região para produção de energia eólica e vários fabricantes de equipamentos estudam instalar-se na região.

A meta é que até o final deste ano, os cata-ventos instalados ao longo do litoral cearense atinjam 800 MW.

Dez parques eólicos já estão em funcionamento. Outros sete ainda se encontram em construção ou aguardam liberação da Justiça por queixas de moradores que temem o impacto ambiental. Parte desses parques está sendo instalada em áreas de dunas.

Dos 17 parques eólicos estarão em funcionamento no Ceará - 14 deles são do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) e três de programas anteriores.

De acordo com o coordenador de Energia e Comunicação da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Renato Walter Rolim Ribeiro, juntos, os parques eólicos representam uma economia anual de água em torno de 2,1 bilhões de metros cúbicos para o sistema energético do São Francisco, que abastece o Nordeste.

Os números comparativos constam de estudos feitos pela própria Seinfra sobre energias renováveis. Através dele, técnicos chegaram à seguinte conclusão: Além da economia, uma vez que a água poderá ser acumulada para outros fins que não o de apenas fazer funcionar as turbinas das hidrelétricas formadas a partir daquele rio, os parques eólicos cearenses evitarão, por ano, a emissão de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono. Emissão esta que seria provocada pela derrubada de árvores para a construção de hidrelétricas.

Renato Rolim argumenta que o Brasil, ao investir em parques eólicos, economiza cerca de R$ 163 milhões necessários para erguer as linhas de transmissão e outros R$ 336 milhões para investimentos em geração de energia elétrica convencional.

Entre as vantagens para a instalação de parques eólicos, Renato Rolim cita o aumento da quota das barragens, a redução no aquecimento global e suas consequências e, principalmente, a preservação do meio ambiente.

No entanto, existem dificuldades para a consolidação do setor eólico, tais como a compra de equipamentos; a inexistência de uma cadeia produtiva do segmento e de um programa de compra de energia gerada a partir de fonte eólica; o alto índice de nacionalização dos equipamentos exigidos pela legislação; bem como problemas de conexão com a rede básica e a de distribuição.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Ceará é líder em energia eólica Fonte: O Estado de São Paulo

Ceará é líder em energia eólica
Fonte: O Estado de São Paulo


Foto: Divulgação

No Ceará, é forte o investimento em energia eólica. O Estado já é o maior produtor desse tipo de energia gerada pelos ventos no Brasil. Sozinho é capaz de produzir 577,93 MW, o que corresponde a 35,2% do total gerado em todo o País. O segundo maior produtor, o Rio Grande do Sul, gera 227,56 MW. E o terceiro,
Santa Catarina, 226,73 MW. O Nordeste desponta como principal região para produção de energia eólica e vários fabricantes de equipamentos estudam instalar-se na região.

A meta é que até o final deste ano, os cata-ventos instalados ao longo do litoral cearense atinjam 800 MW.

Dez parques eólicos já estão em funcionamento. Outros sete ainda se encontram em construção ou aguardam liberação da Justiça por queixas de moradores que temem o impacto ambiental. Parte desses parques está sendo instalada em áreas de dunas.

Dos 17 parques eólicos estarão em funcionamento no Ceará - 14 deles são do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) e três de programas anteriores.

De acordo com o coordenador de Energia e Comunicação da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Renato Walter Rolim Ribeiro, juntos, os parques eólicos representam uma economia anual de água em torno de 2,1 bilhões de metros cúbicos para o sistema energético do São Francisco, que abastece o Nordeste.

Os números comparativos constam de estudos feitos pela própria Seinfra sobre energias renováveis. Através dele, técnicos chegaram à seguinte conclusão: Além da economia, uma vez que a água poderá ser acumulada para outros fins que não o de apenas fazer funcionar as turbinas das hidrelétricas formadas a partir daquele rio, os parques eólicos cearenses evitarão, por ano, a emissão de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono. Emissão esta que seria provocada pela derrubada de árvores para a construção de hidrelétricas.

Renato Rolim argumenta que o Brasil, ao investir em parques eólicos, economiza cerca de R$ 163 milhões necessários para erguer as linhas de transmissão e outros R$ 336 milhões para investimentos em geração de energia elétrica convencional.

Entre as vantagens para a instalação de parques eólicos, Renato Rolim cita o aumento da quota das barragens, a redução no aquecimento global e suas consequências e, principalmente, a preservação do meio ambiente.

No entanto, existem dificuldades para a consolidação do setor eólico, tais como a compra de equipamentos; a inexistência de uma cadeia produtiva do segmento e de um programa de compra de energia gerada a partir de fonte eólica; o alto índice de nacionalização dos equipamentos exigidos pela legislação; bem como problemas de conexão com a rede básica e a de distribuição.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Estudo prevê que preço da energia fotovoltaica cairá 60% até 2020

Estudo prevê que preço da energia fotovoltaica cairá 60% até 2020
Fonte: Jornal da Energia


Foto: Divulgação

A Associação Europeia da Indústria Fotolvaica (EPIA) apresentou na última semana, em Madrid, o estudo "Cenários para 2020", que analisa as possibilidades de crescimento da energia solar fotovoltaica para que, até a data, a fonte ajude a reduzir as emissões de CO2 do continente em 20% na comparação com 1990. Segundo o secretário geral da associação, Adel El Gammal, o preço da energia gerada por painéis fotovoltaicos deve cair em 60% até 2020.

De acordo com a análise de El Gammal, "a única limitação da fotovoltaica é o preço". Segundo ele, a fonte será competitiva em um ou dois anos, mesmo sem subsídios estatais. O secretário calcula que o preço da eletricidade na Europa deve crescer cerca de 2% ao ano, enquanto o custo da energia fotovoltaica cairá 8% por ano. O estudo da associação aponta que, em algumas regiões, a fonte poderá ser competitiva já em 2010.

O documento aponta três cenários possíveis. O primeiro afirma que, sem incentivo nenhum, a participação da energia fotovoltaica na matriz pode crescer 4% até 2020. Em um cenário mais otimista, de crescimento acelerado, essa alta seria de até 6% enquanto, com incentivos à fonte, poderia ser de 12%.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011 Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011
Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia


Foto: Divulgação

Os consumidores residenciais de energia elétrica poderão virar credores das distribuidoras a partir de 2011. Para isso, eles terão que produzir sua própria energia – utilizando painéis solares ou mini-turbinas eólicas, por exemplo – e vender o excedente para a rede. Este modelo de geração de energia vem sendo amplamente utilizado em países europeus e deve chegar por aqui em breve.

As usinas poderão ter até 50kW de capacidade instalada. Os custos de implantação e de conexão à rede de distribuição serão arcados pelos próprios consumidores interessados. As microcentrais de geração distribuída estarão isentas do pagamento de tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica.

A obrigação de comprar toda a energia inserida na rede provenientes deste tipo de centrais de consta no relatório do projeto de lei 630/03 aprovado no dia 21 de outubro pela Comissão Especial de Energias Renováveis da Câmara dos Deputados. “Todas as concessionárias estarão obrigadas a adquirir, a partir de 2011, toda a energia elétrica injetada na rede de distribuição por microcentrais de geração distribuída que utilizem, exclusivamente, fontes alternativas renováveis”, diz trecho da nova lei. A matéria segue para análise de uma nova comissão que será criada no Senado.

A expectativa dos parlamentares é que a lei, considerada o marco regulatório para as energias alternativas no Brasil, seja votada antes da reunião de Copenhague (DIN), que será realizada em dezembro e deverá estabelecer metas de redução de emissões para todos os países do mundo. “O Senado sabe que o tema tem forte apelo. Mas com essa história do pré-sal, pode ser que a votação atrase”, disse o relator do PL, deputado Fernando Ferro (PT-PE), ao Jornal da Energia.

Ainda de acordo com o texto do projeto, o valor a ser pago pela energia adquirida pelas distribuidoras terá como piso a tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor final referente aos doze meses anteriores. A distribuidora, então, repassará o custo da compra da energia a todos seus consumidores, excluindo aqueles enquadrados na classe baixa renda.

Outro ponto importante do projeto de lei é a criação da obrigação de contratações anuais durante uma década de 200MW de eólicas, 200MW de usinas a biomassa e 200MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No total, depois de 10 anos, serão cerca de 6 mil MW inseridos na matriz elétrica brasileira, número próximo à potência instalada das hidrelétricas do rio Madeira, Jirau (3.450MW) e Santo Antõnio (3.150MW).

O texto da lei ainda obriga as empresas geradoras que tenham participação acionária da União, como a Chesf, Furnas, Eletrosul, por exemplo, a contratarem todo ano 100MW médios provenientes de fontes alternativas.

Os deputados ainda incluíram no projeto uma norma que obriga todas as distribuidoras de energia elétrica do País a realizar chamadas públicas, pelo menos uma vez ao ano, para contratar energia de usinas com capacidade maior de 50kW e menor que 1MW.

O deputado Ferro espera que os mecanismos de promoção instituídos no projeto de lei permitam que as energias renováveis correspondam com cerca de 15% da matriz brasileira daqui a 10 anos.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011 Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia

Microgeração de energia deve virar realidade no Brasil em 2011
Fonte: Milton Leal- Jornal da Energia


Foto: Divulgação

Os consumidores residenciais de energia elétrica poderão virar credores das distribuidoras a partir de 2011. Para isso, eles terão que produzir sua própria energia – utilizando painéis solares ou mini-turbinas eólicas, por exemplo – e vender o excedente para a rede. Este modelo de geração de energia vem sendo amplamente utilizado em países europeus e deve chegar por aqui em breve.

As usinas poderão ter até 50kW de capacidade instalada. Os custos de implantação e de conexão à rede de distribuição serão arcados pelos próprios consumidores interessados. As microcentrais de geração distribuída estarão isentas do pagamento de tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica.

A obrigação de comprar toda a energia inserida na rede provenientes deste tipo de centrais de consta no relatório do projeto de lei 630/03 aprovado no dia 21 de outubro pela Comissão Especial de Energias Renováveis da Câmara dos Deputados. “Todas as concessionárias estarão obrigadas a adquirir, a partir de 2011, toda a energia elétrica injetada na rede de distribuição por microcentrais de geração distribuída que utilizem, exclusivamente, fontes alternativas renováveis”, diz trecho da nova lei. A matéria segue para análise de uma nova comissão que será criada no Senado.

A expectativa dos parlamentares é que a lei, considerada o marco regulatório para as energias alternativas no Brasil, seja votada antes da reunião de Copenhague (DIN), que será realizada em dezembro e deverá estabelecer metas de redução de emissões para todos os países do mundo. “O Senado sabe que o tema tem forte apelo. Mas com essa história do pré-sal, pode ser que a votação atrase”, disse o relator do PL, deputado Fernando Ferro (PT-PE), ao Jornal da Energia.

Ainda de acordo com o texto do projeto, o valor a ser pago pela energia adquirida pelas distribuidoras terá como piso a tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor final referente aos doze meses anteriores. A distribuidora, então, repassará o custo da compra da energia a todos seus consumidores, excluindo aqueles enquadrados na classe baixa renda.

Outro ponto importante do projeto de lei é a criação da obrigação de contratações anuais durante uma década de 200MW de eólicas, 200MW de usinas a biomassa e 200MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No total, depois de 10 anos, serão cerca de 6 mil MW inseridos na matriz elétrica brasileira, número próximo à potência instalada das hidrelétricas do rio Madeira, Jirau (3.450MW) e Santo Antõnio (3.150MW).

O texto da lei ainda obriga as empresas geradoras que tenham participação acionária da União, como a Chesf, Furnas, Eletrosul, por exemplo, a contratarem todo ano 100MW médios provenientes de fontes alternativas.

Os deputados ainda incluíram no projeto uma norma que obriga todas as distribuidoras de energia elétrica do País a realizar chamadas públicas, pelo menos uma vez ao ano, para contratar energia de usinas com capacidade maior de 50kW e menor que 1MW.

O deputado Ferro espera que os mecanismos de promoção instituídos no projeto de lei permitam que as energias renováveis correspondam com cerca de 15% da matriz brasileira daqui a 10 anos.

Fonte; www.ventosdaesperanca.com.br

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade
Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias


Foto: Divulgação

Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita.

São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.

"São menores, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.

O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.

Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito
elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes
às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.

"Portugal é um dos países com legalização relativa à microprodução doméstica. Se o preço dos aerogeradores forem acessíveis, as famílias podem tornar-se produtoras de electricidade e, dependendo da eficiência do vento, podem nunca mais pagar nenhuma conta de electricidade", explica Ana Estanqueiro.

Mas quanto custa, afinal, um aparelho destes? O Turban, que ainda não está à venda - Ana Estanqueiro diz que existem cinco empresas interessadas no projecto do LNEG que o deverão comercializar em 2010 - tem um preço de protótipo de 7 mil euros, com uma potência de 2,5 kilowatts.

José Fernandes, da empresa Renováveis Minho diz que o aerogerador mais barato que vende custa mil euros e tem uma potência de 200 watts. Alerta ainda para a localização dos mesmos: "Deve ser colocado a altitudes superiores a 800 metros, onde a média de ventos é superior. Também convém não ter obstáculos como árvores à frente", sublinha.

Quem não parece descontente com o seu aerogerador é José Sócrates: "Colocamos um Turban no jardim da casa de São Bento [em Novembro de 2007] e até agora tem funcionado sem problemas", conta Ana Estanqueiro. "Como este projecto foi financiado pela Agência de Inovação, o primeiro-ministro quis instalar um na sua habitação", acrescenta. Segundo os cálculos do LNEG, o Turban tem uma eficiência que faz com que fique pago, na pior das hipóteses e com uma instalação em local correcto, em seis a sete anos. Se a sua zona for ventosa, então este período pode baixar para quatro anos.

Outra forma de rentabilizar o investimento, mesmo em dias sem vento, é instalar uma sistema híbrido, eólica mais solar. "Assim aproveita o sol mais próprio do Verão e no Inverno a energia passa a ser recolhida apenas pelo vento. "As zona de Trás-os-Montes, costa alentejana, oeste e algarvia são as melhores zonas para híbridos", conclui.

fonte ; www.ventosdaesperanca.com.br

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade
Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias


Foto: Divulgação

Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita.

São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.

"São menores, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.

O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.

Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito
elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes
às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.

"Portugal é um dos países com legalização relativa à microprodução doméstica. Se o preço dos aerogeradores forem acessíveis, as famílias podem tornar-se produtoras de electricidade e, dependendo da eficiência do vento, podem nunca mais pagar nenhuma conta de electricidade", explica Ana Estanqueiro.

Mas quanto custa, afinal, um aparelho destes? O Turban, que ainda não está à venda - Ana Estanqueiro diz que existem cinco empresas interessadas no projecto do LNEG que o deverão comercializar em 2010 - tem um preço de protótipo de 7 mil euros, com uma potência de 2,5 kilowatts.

José Fernandes, da empresa Renováveis Minho diz que o aerogerador mais barato que vende custa mil euros e tem uma potência de 200 watts. Alerta ainda para a localização dos mesmos: "Deve ser colocado a altitudes superiores a 800 metros, onde a média de ventos é superior. Também convém não ter obstáculos como árvores à frente", sublinha.

Quem não parece descontente com o seu aerogerador é José Sócrates: "Colocamos um Turban no jardim da casa de São Bento [em Novembro de 2007] e até agora tem funcionado sem problemas", conta Ana Estanqueiro. "Como este projecto foi financiado pela Agência de Inovação, o primeiro-ministro quis instalar um na sua habitação", acrescenta. Segundo os cálculos do LNEG, o Turban tem uma eficiência que faz com que fique pago, na pior das hipóteses e com uma instalação em local correcto, em seis a sete anos. Se a sua zona for ventosa, então este período pode baixar para quatro anos.

Outra forma de rentabilizar o investimento, mesmo em dias sem vento, é instalar uma sistema híbrido, eólica mais solar. "Assim aproveita o sol mais próprio do Verão e no Inverno a energia passa a ser recolhida apenas pelo vento. "As zona de Trás-os-Montes, costa alentejana, oeste e algarvia são as melhores zonas para híbridos", conclui.

fonte ; www.ventosdaesperanca.com.br

O reconhecimento do CREA-RS a GO NATURE e a microgeração de energia Fonte: Revista CREA-RS

O reconhecimento do CREA-RS a GO NATURE e a microgeração de energia
Fonte: Revista CREA-RS


A edição de setembro da revista do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul, especial sobre Energia Eólica, "uma das mais promissoras fontes de energia natural" segundo o Conselho, destacou a importância das microeólicas residenciais e para pequenos negócios na contribuição da produção de energia renovável, além do trabalho que a GO NATURE vem realizando para divulgar e disponibilizar esta tecnologia no Brasil.

Confira abaixo a matéria na íntegra.

Produza eletricidade em seu próprio quintal

Um novo conceito de geração eólica de pequeno porte começa a ganhar mais espaço no Brasil. As microeólicas consistem na geração de energia renovável a partir do vento em menor escala, residencial, pequenos negócios, barcos. São pequenas turbinas eólicas que podem ser instaladas no quintal de casa. Elas capturam o vento e transformam esta energia em eletricidade.

As microeólicas da empresa norte-americana Southwest WindPower é um dos exemplos. “Devido à sua dimensão reduzida, as microeólicas também acabam por gerar menos ruídos que os grandes aerogeradores. Em média, produzem em torno de 50 Db de ruído. Podem ser instaladas em qualquer região, desde que tenha vento”, afirma Eduardo Konze, proprietário da empresa Go Nature, representante da empresa norte-americana no Brasil.

O modelo skystream 3.7, de 1,9 kW, incluído entre as melhores invenções da revista norte-americana Time, em 2006, fornece de 40 a 90% de energia necessária em uma casa ou pequeno negócio. www.gonature.com.br.



Para fazer o download da edição completa da revista do CREA-RS especial sobre energia eólica, clique aqui.

domingo, 24 de janeiro de 2010

4ª Semana de Jardinagem e Paisagismo - Senac Santa Cecília

4ª Semana de Jardinagem e Paisagismo - Senac Santa Cecília

Portal Paisagismo | Publicado em: 22/01/2010 | Voltar para artigos

O evento tem o objetivo de promover a integração entre os profissionais desse segmento do mercado, através de palestras desenvolvidas por profissionais e empresas da área. Serão abordados temas como sistemas de irrigação, implantação de um projeto, dicas para controles de pragas, ervas no paisagismo, entre outros.

Serviço

Local: Senac Santa Cecília

Al. Barros, 910 - Santa Cecília

São Paulo - SP

E-mail: santacecilia@sp.senac.br

Telefone: 11.2178-0200

Data e Horário: 22/02/2010 até 25/02/2010

Dias da semana: Segunda a quinta-feira

Preço: 1 Kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Programação

Palestra: Irrigação no Paisagismo – Métodos de Avaliação, com Danny Braz

Data e horário: 22/02/2010 a 22/02/2010 às 10 horas

Preço: 1 Kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• Sistema de irrigação automatizado

• Produtos – uso comercial e residencial

• Métodos para avaliação de empresas de irrigação

• Projetos de irrigação e implantação

Palestra O Projeto de Paisagismo e sua Implantação, com Terezinha Maria Sbrissa Campos

Data e horário: 22/02/2010 a 22/02/2010 às 14 horas

Preço: 1 Kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• Projeto do Jardim Botânico

- implantação

- problemas

- mudanças e suas justificativas

• Paisagismo no Jardim Marajoara – uma obra do trabalho coletivo

Palestra Pragas de Jardim, com Roselaine Faraldo Myr Sekiya

Data e horário: 23/02/2010 a 23/02/2010 às 10 horas

Preço: 1 kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• Identificação e tipos de controle dos principais insetos causadores de danos em plantas ornamentais

Palestra Compondo a Paisagem: Arquitetura e Design de Interiores x Paisagismo, com Elaine Alberico

Data e horário: 23/02/2010 a 23/02/2010 às 19 horas

Preço: 1 kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• Integração entre os profissionais envolvidos - arquiteto, designer de interiores e paisagista - e os moradores

• Diferenças entre espaços estáticos e os móveis, projetados pela paisagem que são compostos por formas, cores, tamanhos, volumes, em diferentes estações do ano.

• Integração do espaço interno, arquitetônico, com os espaços externos, com harmonia e sintonia

•Fases da obra, investimento, administração e acompanhamento da implantação, tendências, composições e dicas

Palestra Ervas no Paisagismo, com Sílvia Jeha

Data e horário: 24/02/2010 a 24/02/2010 às 10 horas

Preço: 1 kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• Dicas práticas do cultivo orgânico das ervas

• Local ideal para a implantação da horta de temperos e medicinais

• Adubos e recipientes alternativos para o cultivo da horta

Palestra Uso Medicinal das Ervas, com Cristina Mutsumi Sekiya Takiguchi

Data e horário: 24/02/2010 a 24/02/2010 às 14h30

Preço: 1 kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• Questões relativas ao cultivo de um jardim bonito e funcional, a ser usado na promoção da saúde e do bem estar

• As principais utilidades das plantas medicinais mais comuns em jardins e hortas

• Receitas práticas para uso pessoal e ambiental

• Cuidados na utilização das plantas medicinais

Palestra Cultivo e Adubação de Orquídeas, com Geraldo Monteiro, orquidófilo e equipe da empresa Biofert

Data e horário: 25/02/2010 a 25/02/2010 às 19 horas

Preço: 1 kg de alimento não-perecível (arroz, feijão, açúcar ou 1 litro de leite (embalagem Tetra Pak) ou 3 pacotes de bolachas)

Informações adicionais: Conteúdo da palestra:

• A espécime Bulbophyllum

• Cuidados na rega

• Pragas e meios de controle

• O substrato

• Adubação foliar

Palestrantes

Danny Braz

Engenheiro Civil pela FEFAAP-83, com especialização em irrigação automática pela Califórnia Polytechnic University of Pomona e auditor certificado para irrigação de campos de golfe.Foi o primeiro distribuidor Rain Bird no Brasil e fundador da Regatec Sistemas de Irrigação Ltda em 1990.

Terezinha Maria Sbrissa Campos

Engenheira agrônoma, desenvolve projetos e execução para jardins públicos e privados. Presta consultoria ambiental e é diretora de Preservação Ambiental da Sociedade Amigos do Jardim Marajoara. Ministra cursos de jardinagem e paisagismo no Jardim Botânico de São Paulo. Tem trabalhos publicados na área.

Roselaine Faraldo Myr Sekiya

Engenheira agrônoma, mestre em Horticultura. Professora coordenadora do curso Técnico em Paisagismo do Senac São Paulo.

Elaine Regina Alberico

Técnica em construção civil, design de interiores e arquitetura, atua há mais de 15 anos na área de construção civil, professora do Senac Santa Cecília e possui escritório próprio, a Baobá Brasil Arquitetura, Interiores e Paisagismo.

Sílvia Jeha

Nutricionista, especialista em cultivo de plantas medicinais pela Unitau. Proprietária do Viveiro Orgânico Sabor de Fazenda - Ervas e Temperos. Uma das idealizadoras do Projeto Dedinho Verde - Jardinagem e Educação Ambiental para Crianças. Consultora de revistas da área como Natureza, Paisagismo e Jardinagem e Suplemento Agrícola.

Cristina Mutsumi Sekiya Takiguchi

Formada em Ciências Biológicas pela USP, mestre em Botânica pela Unesp e especialista em Fitoterapia. Atua desde 2005 como professora universitária nos cursos de Ciências Biológicas, Farmácia e Naturologia. Ministra cursos e palestras sobre jardinagem e o uso das plantas na qualidade de vida e bem estar. Foi responsável pela implantação e reconhecimento do curso de Naturologia na Universidade Anhembi Morumbi.

Entre em contato com:
Portal Paisagismo
contato@portalpaisagismo.com.br
Telefone: (48) 3238 9214